Abaixo, seguem alguns esclarecimentos de dúvidas a respeito do dízimo. Fique atento para que você não cometa nenhum equívoco.
Como o empresário deve dar o dízimo?
O dízimo dos empresários não é calculado como o dos funcionários; é bem
diferente e algumas considerações devem ser ponderadas, a fim de evitar
erros e, consequentemente, futuros problemas de ordem financeira à
empresa. O dízimo do empresário deve ser retirado do pró-labore ou do
lucro da empresa e não do faturamento bruto mensal. Esta atitude pode
provocar danos irreparáveis na estrutura da empresa ou impedi-la de
crescer.
Como deve ser o dízimo do autônomo?
De um modo geral, quem trabalha por conta própria deve sempre tirar do
faturamento mensal ou semanal as despesas com matérias-primas e produtos
adquiridos; somente do que for considerado lucro deve tirar o dízimo.
Essas deduções são necessárias para que haja equilíbrio na vida do
trabalhador.
Quando se tira o dízimo do valor bruto arrecadado, pode-se estar cometendo o erro de dar o dízimo daquilo que não é lucro.
Como deve ser o dízimo do funcionário?
Todos os funcionários devem atentar para os seguintes tópicos: salário,
benefícios e deduções. O dízimo do salário do funcionário deve ser do
valor bruto mensal e não do valor líquido, vejamos o porquê. Do salário
do funcionário são descontados, o INSS - que dá direito a hospitais da
rede pública e à aposentadoria; plano de saúde; vale-refeição e outros,
que não são despesas, e sim, benefícios utilizados pelo funcionário. Às
vezes, ocorrem deduções do Imposto de Renda, para quem ganha acima de
determinado valor, mas esse imposto também é considerado um benefício,
pois, geralmente, é restituível quando se tem dependentes.
O funcionário tem que tirar o dízimo quando faz um vale?
Quando retira um vale no meio do mês, o dizimista tem duas opções: pode
tirar o dízimo imediatamente e deduzi-lo no final do mês ou deixar para
retirar tudo de uma só vez quando receber o complemento do salário. Cabe
salientar que, ao tirar um vale, o salário a receber é menor no final
do mês. Para evitar o descumprimento da fidelidade com Deus, é
aconselhável tirar logo o dízimo para não acumular.
Quando se faz empréstimo é necessário tirar o dízimo?
Nos casos de empréstimos não é necessário retirar o dízimo, pois o
pagamento das parcelas do financiamento deve sair de uma fonte de renda
da qual já tenha se tirado o dízimo.
Deve-se dar o dízimo do vale-transporte?
Neste caso, é importante conhecer o mecanismo desse benefício. O
vale-transporte é descontado em folha pelo valor correspondente a 6% do
salário. Assim, o dízimo sobre esse benefício deverá ser calculado sobre
o que exceder os 6%, que se torna um montante de lucro excedente. É
aconselhável consultar o seu próprio contra-cheque ou se dirigir ao
Departamento Pessoal da empresa em que trabalha para a verificação do
valor descontado.
Como deve ser o dízimo de quem não trabalha?
Dízimo é sempre dez por cento das rendas salariais, dos lucros
empresariais ou mesmo de trabalhos sazonais, temporários ou de quem
recebe mesadas.
No entanto, nunca se deve dar o dízimo daquilo que não pertence ao
cristão. Por exemplo: a mulher recebe do marido dinheiro para fazer as
compras do mês, e dali tira o dízimo em nome do marido. Podemos afirmar
que essa atitude é errada. Não se pode dar o dízimo por outrem sem o seu
devido consentimento, ainda que essa pessoa seja o marido.
Se o marido der à mulher uma quantia para que ela faça uso como quiser,
aí sim deve-se tirar o dízimo, mas do dinheiro das compras ou
prestações, não se deve tirar.
Como se deve dar o dízimo de bens vendidos?
Normalmente, o cristão, quando compra bens, móveis e imóveis, já compra
com dinheiro dizimado. Neste caso não é necessário pagar o dízimo
novamente, a não ser nos casos em que houver lucros, mas, cabe frisar
que o dízimo deve ser retirado do lucro e não do valor bruto da venda. O
dízimo do total da venda de bens deve ser retirado somente se o
proprietário, na época da aquisição, comprou com dinheiro não dizimado,
ou recebeu como herança de alguém.
Fonte:
Arca Universal.